10 fevereiro 2007

L'espresso

Riccardo Bocca foi a 24 igrejas de cinco grandes cidades italianas e confessou pecados que não cometeu. A verdade é que este Riccardo é repórter de uma revista italiana e foi ouvir os sacerdotes para publicar tudo em seguida.
Num confessionário disse que tinha SIDA e queria saber se devia ou não usar preservativo. O sacerdote disse que era uma "questão muito pessoal de consciência" - isto quando a Igreja recomenda a abstinência ou a monogamia, para evitar a transmissão da doença.
Acerca da homossexualidade, um padre disse que "é uma tendência que constitui uma expressão humana válida. Existem até padres homossexuais e freiras lésbicas."
Outro padre disse que a eutanásia não era motivo para preocupações pois era de Deus a última palavra, e não do homem.
E coisas assim... rezemos.

Bento XVI é bom

Sua Santidade pensa o que eu penso. Os religiosos perderam a sua identidade e carisma original com as reformas pós-Vaticano II e com a secularização...
Existe um grande crescimento de comunidades dispostas a viver a Regra comunitária anterior ao Concílio. Isto não deixa indiferente o nosso querido Papa e a "reforma espiritual" vai mesmo começar por aqui.
Significa isto que as congregações devem recuperar o que de bom perderam.
A estagnação chegou a dezenas de comunidades, por terem abandonado o original do fundador.
O mundo de hoje não é espiritual, mas deseja o espiritual. Daí haverem centenas de pessoas a assistirem ao documentário dos monges da Cartuxa, gravado em França; ou haverem outras dezenas a passar um determinado tempo em conventos.