O Papal "Motu Proprio" da liberalização da Missa Latina de acordo com o Rito Tridentino de S. Piu V está pronto, e em tradução para diversas línguas e será publicado antes da partida de Bento XVI para as férias de Verão (9 a 27 de Julho)
O texto já foi assinado pelo Pontifice, que escreveu uma longa carta de explicação, num sentido teológico, "endereçada a todos os Bispos do mundo", como pode ser lida na sua introdução, "para que recebam este documento com serenidade".
O Papa pede aos Bispos, ao clero, e aos fiéis uma atitude de moderação na aceitação do "Motu Proprio", que será apresentado numa Conferência de Imprensa pelos Cardinais Francis Arinze, Dario Castrillon Hoyos e Julian Herranz.
O atraso na publicação do documento parece estar relacionado com oposições fortes de alguns sectores da Igreja (especialmente a Conferência Episcopal Francesa).
A Missa em rito Tridentino é completamente celebrada em Latin, com a excepção de algumas palavras e frases em Grego Clássico e em Hebraico; tem longos períodos de silêncio que apelas à fé adequada para a meditação na grandeza do mistério Eucaristico.
Não é só o uso da língua eclesiástica e universal ("Católica" significa universal) a única diferença entre o rito Tridentino e o moderno. O padre está de costas para a assembleia e celebra virado para o tabernáculo e para o altar que constitui a representação do Calvário; o celebrante é quem guia a assembleia.
O Evangelho é sempre lido no lado direito do altar, e a Epístola no lado esquerdo (daí os termos "in cornu evangelii" e "in cornu epistulae"). A Comunhão é apenas da Hóstia, recebida em joelhos e na boca.
O grande mistério da Missa é a presença real de Jesus Cristo no corpo, sangue, alma e divindade e, por isso, o povo ajoelha várias vezes ao longo do Santo Sacrifício.
A limitação da Missa Tridentina pelo Concílio Vaticano II foi a principal causa do cisma entre os seguidores do bispo francês Marcel Lefebvre e a Igreja de Roma.
traduzido de Rorate Caeli
O texto já foi assinado pelo Pontifice, que escreveu uma longa carta de explicação, num sentido teológico, "endereçada a todos os Bispos do mundo", como pode ser lida na sua introdução, "para que recebam este documento com serenidade".
O Papa pede aos Bispos, ao clero, e aos fiéis uma atitude de moderação na aceitação do "Motu Proprio", que será apresentado numa Conferência de Imprensa pelos Cardinais Francis Arinze, Dario Castrillon Hoyos e Julian Herranz.
O atraso na publicação do documento parece estar relacionado com oposições fortes de alguns sectores da Igreja (especialmente a Conferência Episcopal Francesa).
A Missa em rito Tridentino é completamente celebrada em Latin, com a excepção de algumas palavras e frases em Grego Clássico e em Hebraico; tem longos períodos de silêncio que apelas à fé adequada para a meditação na grandeza do mistério Eucaristico.
Não é só o uso da língua eclesiástica e universal ("Católica" significa universal) a única diferença entre o rito Tridentino e o moderno. O padre está de costas para a assembleia e celebra virado para o tabernáculo e para o altar que constitui a representação do Calvário; o celebrante é quem guia a assembleia.
O Evangelho é sempre lido no lado direito do altar, e a Epístola no lado esquerdo (daí os termos "in cornu evangelii" e "in cornu epistulae"). A Comunhão é apenas da Hóstia, recebida em joelhos e na boca.
O grande mistério da Missa é a presença real de Jesus Cristo no corpo, sangue, alma e divindade e, por isso, o povo ajoelha várias vezes ao longo do Santo Sacrifício.
A limitação da Missa Tridentina pelo Concílio Vaticano II foi a principal causa do cisma entre os seguidores do bispo francês Marcel Lefebvre e a Igreja de Roma.
traduzido de Rorate Caeli